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domingo, 20 de março de 2011

Paulo testifica de Cristo em Roma - Parte 1

INTRODUÇÃO
AT 23:11 / Paulo devia estar imaginando em que iria dar tudo isso. Sua vida
parecia pender de um fio; sofrerá três tentativas de assassinato em dois dias
(21:31; 22:22; 23:10; cp. 2 Coríntios 11:23). Se um dia ele sentiu necessidade
de conforto, teria sido esse dia. E o Senhor (Jesus) lhe atendeu essa
necessidade. A mesma palavra que o Senhor havia dirigido a seus discípulos em
meio à tempestade que ameaçava o barco (Marcos 6:50) — uma palavra singular
na boca de Jesus Cristo — ele a pronunciou para Paulo naquela noite no forte
de Antônia: Paulo, tem bom ânimo! Da mesma maneira como havia
testemunhado em Jerusalém, haveria de testemunhar também em Roma.
Observe que sua tarefa não era defender-se, mas "testemunhar" (testificar).
Esse verbo encontra-se em ambas as metades desse versículo, mas na primeira
metade está na forma intensiva, como que reconhecendo que Paulo havia
testificado de modo cabal (veja a disc. sobre 2:40). Quanto a visões semelhantes
em momentos decisivos, veja 11:5ss.; 18:9s.; 22:17ss.; 27:23s. Esta visão trouxe
confirmação à própria convicção de Paulo (e ao desejo dele) de que ele
deveria visitar Roma (cp. 19:21; Romanos 1:10s; também Salmo 34:4s.).
Alguns comentaristas têm visto na declaração comparativa feita neste versículo
algo mais do que a simples idéia de Paulo testificar; ele o faria, dizem, nas
mesmas circunstâncias: o apóstolo havia testificado em Jerusalém em grilhões,
e em grilhões testificaria em Roma.
Paulo para que acreditasse nos profetas, salientando
que não era tão simples assim tornar-se um cristão, ainda que a pessoa cresse
nos profetas. Outros, ainda, acham que Agripa está exprimindo frio desdém, e
que está adotando o tom da ortodoxia judaica, não o da indiferença romana,
como reação a Paulo, o entusiasta cristão (cp. 1 Coríntios 1:23).


Novo Comentário Bíblico Contemporâneo ATOS David J. Williams

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