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terça-feira, 17 de abril de 2012

Lição 4- Esmirna, a Igreja Confessante e Mártir


INTRODUÇÃO

“Esmirna” vem de “mirra”, uma erva amarga. Logo, “Esmirna” significa amargura, um nome bem característico para uma igreja que estava enfrentando perseguição. Esmirna foi uma igreja sofredora, perseguida, pobre, caluniada, que enfrentou a própria morte, mas foi uma igreja que só recebeu elogios de Cristo. Aliás, dentre as sete igrejas que receberam cartas, somente duas receberam elogios, a saber, Esmirna e Filadélfia. Sabemos que não há igreja local isenta de imperfeições, mas na carta endereçada à igreja em Esmirna não foram apresentadas pelo Senhor as suas imperfeições. Isso deve nos servir de lição: uma igreja pobre e perseguida não recebeu repreensões do Senhor, mas elogios, não porque era pobre e perseguida, e sim porque era fiel a Jesus. A igreja de Esmirna representa todas as igrejas, em todos os tempos, que sofreram e sofrem agruras por causa do evangelho, da sua fé e fidelidade a Cristo Jesus. Ser cristão em Esmirna representava o risco de perder os bens e a própria vida. A fidelidade até a morte era a marca dessa igreja. Devemos aprender com essa igreja a sermos fiéis a Cristo e aos seus mandamentos.
I. ESMIRNA, UMA IGREJA MÁRTIR

1. Esmirna, uma cidade soberba. “Esmirna era a mais bela cidade da Ásia menor. Era considerada a coroa desse continente. Próspero centro portuário possuía um pitoresco cenário natural. Fazia fronteira com o mar Egeu, sendo ladeada por uma montanha circular chamada Pagos. Nela, havia templos pagãos e edifícios públicos que lhe davam a aparência de una coroa. As ruas bem pavimentadas e delineadas por arvoredos acentuavam-lhe a beleza… Séculos antes, Alexandre, o grande, determinara fazer de Esmirna a cidade-modelo da Grécia. Sua vida cultural florescia. Ela ostentava magnífica um monumento ao seu filho mais ilustre - Homero. Aqui, achava-se também o maior teatro da Ásia. Seu orgulho e beleza estavam gravados em suas moedas…. Todos os deuses eram abertamente adorados em Esmirna. Mas, nesta perversa cidade, havia um pequeno rebanho de Cristo… Em Esmirna não era fácil ser cristão. Muitos eram perseguidos e mortos por sua fé. Ser chamado cristão, aqui, era sobremodo perigoso” (Alerta Final, CPA D, pp. 95 e 96).
Na condição de centro religioso, em Esmirna eram adorados os deuses Cibele, Apolo, Asclépio, Afrodite e Zeus. O culto ao imperador, que incluía a queima de incenso à imagem de César, foi bastante difundido e praticado em Esmirna. Conforme Kistemaker, em 26 d.C. ela dedicou um templo ao imperador Tibério e se gabava de ser a principal no culto ao imperador (KISTEMAKER, Simon. Apocalipse. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p. 163-164).

“No ano 26 d.C, quando as cidades da Ásia Menor competiam pelo privilégio de construir um templo ao imperador Tibério, Esmirna ganhou de Éfeso”(STOTT, John. O que Cristo pensa da Igreja, p. 29). Para a igreja dessa cidade, Jesus disse: “Sê fiel até a morte”.
Esmirna tinha um estádio onde todos os anos se celebravam jogos atléticos famosos dos quais participavam atletas procedentes de todo o mundo; os jogadores disputavam uma coroa de louros. Para os crentes fiéis dessa cidade, Jesus prometeu a coroa da vida.

2. A igreja em Esmirna. Não há registros específicos da chegada do Evangelho e da fundação da igreja em Esmirna, mas podemos sem problema inferir que ela tenha sido estabelecida por influência dos ensinos de Paulo, quando este esteve em Éfeso por ocasião de sua terceira viagem missionária. Perceba isto analisando o contesto de Atos 19.10: “Durou isto por espaço de dois anos, dando ensejo a que todos os habitantes da Ásia ouvissem a palavra do Senhor Jesus, tanto judeus como gregos”.
Como na grande maioria dos casos, na medida em que foi estabelecida pela pregação do Evangelho, a igreja em Esmirna começou a provocar e a vivenciar algumas tensões, inquietações e desconfortos, que aos poucos se transformou numa violenta e cruel perseguição. Os crentes em Esmirna estavam sendo atacados e mortos. Eles eram forçados a adorar o imperador como se fosse Deus. Segundo relatos históricos, de uma única só vez 1.200 crentes foram lançados do alto do monte Pagos. Em outro momento, lançaram 800 crentes. Os crentes estavam morrendo por causa de sua fé e fidelidade a Deus.

Um dos mais notáveis bispos de Esmirna foi Policarpo (69-155 d.C), que morreu queimado numa fogueira. Diante do carrasco romano, não negou a fé em Cristo. William Hendriksen, assim descreve esse fato: “É possível que Policarpo fosse o bispo da igreja de Esmirna naquele tempo. Era um discípulo de João. Fiel até a morte, esse dedicado líder foi queimado vivo em uma fogueira no ano 155 d.C. Seus algozes pediram-lhe que dissesse: “César é Senhor”, mas ele recusou a fazê-lo. Levado ao estádio, o procônsul instou com ele, dizendo: “Jura, maldiz a Cristo e te porei em liberdade”. Policarpo lhe respondeu: “Sirvo a Cristo há oitenta e seis anos, e ele nunca me fez mal, só o bem. Então como posso maldizer o meu Rei e Salvador?” […]. Depois de ameaçá-lo com feras, o procônsul lhe disse: “Farei que sejas consumido pelo fogo”. Mas Policarpo respondeu: “Tu me ameaças com fogo que queima por uma hora e depois de um pouco se apaga, mas tu és ignorante a respeito do fogo do juízo vindouro e do castigo eterno, reservado para os maus. Mas, por que te demoras? Faze logo o que queres […J”. Assim Policarpo foi queimado vivo em uma pira”(HENDRIKSEN,William. Mas que Vencedores, p. 72-73).

A promessa de Jesus é clara: “O vencedor de modo algum sofrerá a segunda morte” (Ap 2:11). “Podemos enfrentar a morte e até o martírio, mas escaparemos do inferno, que é a segunda morte, e entraremos no céu, que é a coroa da vida. Precisamos ser fiéis até a morte, mas a segunda morte não poderá nos atingir. Podemos perder nossa vida, mas a coroa da vida nos será dada”(Rev. Hernandes Dias Lopes).

3. Esmirna, confessante e mártir. A igreja em Esmirna era confessional e mártir. Diante do martírio foi exortada a ser fiel até a morte (Ap 2:10). Não é apenas fidelidade até o último instante da vida, mas, sobretudo, fidelidade até às últimas consequências.
Devemos não apenas viver pela fé, mas, se preciso for, devemos estar prontos para morrer pela fé. O martírio pode ser o cálice amargo que precisaremos beber. Os imperadores romanos, os déspotas e o anticristo podem até matar os crentes, mas estes jamais enfrentarão a morte eterna. Jesus disse: “O que vencer não sofrerá o dano da segunda morte” (Ap 2:11). Jesus está mostrando que não devemos ter medo dos homens. Mesmo que nosso sangue seja derramado; mesmo que selemos nossa fé com nosso sangue; mesmo que os homens nos despojem de todos nossos bens; mesmo que eles nos tirem nossa família e até nossa vida, eles jamais poderão nos roubar a vida eterna.
A salvação é uma dádiva de Deus que jamais poderá ser tirada de nós. Essa salvação é o melhor tesouro, é a pérola de grande valor. Que o digo o destemido apóstolo Paulo: “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia: fomos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor!”(Rm 8:35-39).

II. APRESENTAÇÃO DO MISSIVISTA

Cristo é o missivista. Ele valoriza tanto a Sua igreja que Ele se dá a conhecer no meio dela e não à parte dela. Hoje, muitas pessoas querem Cristo, mas não a igreja. Isso é impossível. A atenção de Cristo está voltada para a Sua igreja. Ela ocupa o centro da Sua atenção.

1. O Primeiro e o Último - “E ao anjo da igreja que está em Esmirna escreve: Isto diz o Primeiro e o Último“(Ap 2:8). Essa expressão aponta para a eternidade de Jesus Cristo. É essencialmente o mesmo que “Alfa e Ômega”, título dado ao Todo-Poderoso Deus (Ap 1:8), que representam a primeira e a última letra do alfabeto grego. Deus é o Alfa (Criador) e Ômega (aquele que faz novos Céus e nova Terra). Ele é Senhor de todos (no passado, presente e futuro), como sugerido pela expressão “que é, que era, e que há de vir” (Ap 2:8). A cidade de Esmirna tinha a pretensão de ser a primeira, mas Jesus diz: “Eu sou o Primeiro e o Último” (Ap 1:17). Jesus é o Criador, Sustentador e Consumador de todas as coisas como o Supremo Juiz (João 5:27; Rm 2:16; 2Tm 4:1). Ele cria, controla, julga e plenifica todas as coisas. Glórias sejam dadas ao seu glorioso nome! Portanto, os que se levantavam contra Esmirna já estavam julgados e condenados, a menos que se arrependessem de suas más obras.

2. Esteve morto e tornou a viver - “… foi morto e reviveu“ (Ap 2:8). Para a igreja de Esmirna, que estava passando pelo sofrimento, perseguição e morte, enfrentando o martírio, Jesus se apresenta como aquele que esteve morto e tornou a viver, mostrando que a morte não é o fim para aqueles que professam o nome do Senhor. O Jesus que venceu a morte é o remédio para alguém que está enfrentando a perseguição e a morte.
III. AS CONDIÇÕES DA IGREJA EM ESMIRNA

1. Tribulação (Ap 2:9,10). Com grande ternura, o Senhor diz a seus santos sofredores que tem pleno conhecimento da sua tribulação: “Eu sei as tuas obras, e tribulação…”(Ap 2:9). A igreja de Esmirna estava atravessando um momento de prova, e o futuro imediato era ainda mais sombrio. A igreja estava sendo espremida debaixo de um rolo compressor. A pressão dos acontecimentos pesava sobre a igreja e a força das circunstâncias procurava forçar a igreja a abandonar sua fé. Mas os cristãos não deviam temer nenhuma das coisas que teriam de sofrer em breve - “Nada temas das coisas que hás de padecer…“(Ap 2:10). Alguns seriam encarcerados e postos à prova por meio de uma tribulação durante dez dias (Ap 2:10). Esse período pode se referir a dez dias literais, a dez perseguições distintas sob os imperadores romanos que antecederam Constantino, ou dez anos de perseguição sob o imperador Diocleciano. Os cristãos, contudo, foram encorajados a ser fiéis até à morte(Ap 2:10), ou seja, a estar dispostos a morrer em vez de renunciar sua fé em Cristo. Receberiam, então, a coroa da vida, a recompensa especial reservada aos mártires.

Somos chamados a ser fiéis até às últimas consequências, mesmo em um contexto de hostilidade e perseguição. Hoje, Jesus espera de seu povo fidelidade na vida, no testemunho, na família, nos negócios, na fé. Não venda seu Senhor por dinheiro, como Judas. Não troque seu Senhor, por um prato de lentilhas, como Esaú. Não venda sua consciência por uma barra de ouro, como Acã. Seja fiel a Jesus, ainda que isso lhe custe seu namoro, seu emprego, seu sucesso, sua vida. Jesus diz que aqueles que são perseguidos por causa da justiça são bem-aventurados (Mt 5:10-12). O mundo perseguiu a Jesus e também nos perseguirá.

Cerca de cinquenta anos depois da carta à igreja de Esmirna, o seu pastor, Policarpo, foi queimado vivo, como mencionei anteriormente. Era um discípulo de João. Fiel até à morte, esse dedicado líder foi queimado vivo em uma fogueira em 23/02/155 d.C. Ele foi apanhado e arrastado para a arena. Historiadores relatam que os judeus colaboraram de bom grado com o martírio de Policarpo. Tentaram intimidá-lo com as feras. Ameaçaram-no com o fogo, mas ele respondeu: “Eu sirvo a Jesus há oitenta e seis anos, e ele sempre me fez bem. Como posso blasfemar contra o meu Salvador e Senhor que me salvou?”. Os inimigos furiosos queimaram-no vivo em uma pira (fogueira onde se queimavam cadáveres), enquanto ele orava e agradecia a Jesus o privilégio de morrer como mártir.

Jesus conhece quem somos e tudo o que acontece conosco (Ap 2:9). Esse fato é fonte de muito conforto. Jesus conhece nossas aflições, porque anda no meio dos candelabros (isto é, no meio das igrejas). Sua presença nunca se afasta. Nosso Senhor não dormita nem dorme. Ele está olhando para você. Ele sabe o que você está passando. Ele conhece sua tribulação. Ele conhece suas lutas. Conhece suas lágrimas. Sabe que diante dos homens você é pobre, mas ele sabe os tesouros que você tem no Céu. Jesus sabe das calúnias que são atribuídas aleivosamente contra você. Conhece o veneno das línguas mortíferas que conspiram contra você. Sabe que somos pobres, mas, ao mesmo tempo, ricos. Sabe que somos entregues à morte, mas, ao mesmo tempo, temos a coroa da vida.

2. Pobreza. Ao contrário da igreja de Laodicéia, que era rica, Esmirna era uma igreja pobre materialmente. O próprio Jesus reconheceu a sua pobreza: “Conheço a tua […] pobreza“(Ap 2:9). A igreja de Esmirna era uma igreja pobre porque os crentes vinham das classes mais baixas. Pobre, também, porque muitos dos membros eram escravos. Pobres, outrossim, porque seus bens eram tomados, saqueados. Pobres, ainda, porque os crentes eram perseguidos e até jogados nas prisões. Pobres, finalmente, porque os crentes não se corrompiam. Era uma igreja espremida, sofrida, acuada. Embora a igreja fosse pobre financeiramente, era rica em recursos espirituais. Não tinha tesouros na terra, mas os tinha no céu. Era pobre diante dos homens, mas rica diante de Deus. A igreja de Laodiceia considerava-se rica, mas Jesus disse que ela era pobre. A igreja de Esmirna era pobre, mas aos olhos de Cristo era rica (Ap 2:9); ela não tinha ouro nem prata na terra, mas tinha tesouros no céu; ela não tinha nada, mas possuía tudo; era desprovida de bens, mas enriquecia a muitos. A riqueza de uma igreja não está na pujança de seu templo, na beleza de seus móveis, na opulência de seu orçamento, na projeção social de seus membros. Enquanto o mundo avalia os homens pelo ter, Jesus os avalia pelo ser. Pedro não tinha nenhuma moeda para dar uma esmola, mas era rico para Deus - “E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda”(At 3:6). A viúva pobre deu apenas duas pequenas moedas, mas, aos olhos Jesus de Cristo, deu mais do que as ricas ofertas dos ricos. Portanto, a verdadeira riqueza não é material, mas espiritual, conforme vimos exaustivamente no 1ºtrimestre de 2012.

3. Ataques dos falsos crentes. Os santos de Esmirna foram alvos de ataques implacáveis dos judeus. Havia uma forte e influente comunidade judaica em Esmirna. Como judeus, afirmavam ser o povo escolhido de Deus, mas, com seu comportamento blasfemo, mostravam que eram “sinagoga de Satanás”(Ap 2:9). Os crentes de Esmirna estavam sendo acusados de coisas graves. Os judeus estavam espalhando falsos rumores sobre os cristãos. As mentes da população de Esmirna estavam sendo envenenadas. O diabo é o acusador. Ele é o pai da mentira. Aqueles que usam a arma das acusações levianas pertencem a “sinagoga de Satanás”. Segundo estudiosos, “os crentes passaram a sofrer várias acusações levianas: (a) canibais - por celebrarem a ceia com o pão e o vinho, símbolos do corpo de Cristo; (b) imorais - por celebrarem a festa do ágape antes da comunhão; (c) separadores de famílias - uma vez que as pessoas que se convertiam a Cristo deixavam suas crenças vãs para servir a Cristo; (d) ateus - por não se dobrarem diante de imagens dos vários deuses; (e) desleais e revolucionários - por se negarem a dizer que César era o Senhor. No século I, os judeus foram os principais inimigos da igreja. Perseguiram a Paulo em Antioquia da Pisídia (At 13:50), em Icônio (At 14:2,5); em Listra, Paulo foi apedrejado (At 14:19). Quando retornou para Jerusalém, os judeus o prenderam no templo e quase o mataram. O livro de Atos termina com Paulo em Roma, sendo perseguido pelos judeus. Eles se consideravam o genuíno povo de Deus, os filhos da promessa, a comunidade da aliança, mas, ao rejeitarem o Messias e perseguirem a igreja de Deus, estavam se transformando em “sinagoga de Satanás”. Quem difama Cristo ou o degrada naqueles que o confessam promove a obra de Satanás e guerreia as guerras de Satanás.

4. Os crentes em prisão - “… Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados”(Ap 2:10). Alguns crentes de Esmirna estavam enfrentando a prisão. A prisão era a ante-sala do túmulo. Os romanos não cuidavam de seus prisioneiros. Normalmente os prisioneiros morriam de fome, de pestilências ou de lepra. Vistas de uma perspectiva mais elevada, as detenções tinham uma outra finalidade: “para que sejais provados“. Os crentes estavam prestes a ser levados à bancada de testes. Deus estava testando a fidelidade dos crentes. Mas Deus é fiel e não permite que sejamos tentados além de nossas forças. Ele supervisiona nosso teste. Em todas os aprisionamentos de cristãos sempre o diabo está por trás. Mas quem realiza seus propósitos é Deus. O fogo das provas só consumirá a escória, só queimará a palha, porém tornará você mais puro, mais digno, mais fiel. Jesus estava peneirando sua igreja para arrancar dela as impurezas. Nosso adversário nos tenta para nos destruir; Jesus nos prova para nos refinar. Precisamos olhar para além da provação, para o glorioso propósito de Jesus. Precisamos olhar para além do castigo, para seu benefício. O rei Davi disse: “Foi bom eu ter sido castigado, para que aprendesse teus decretos” (Sl 119:71). O Senhor não nos poupa da prisão, mas usa a prisão para nos fortalecer. Ele não nos livra da fornalha, mas nos purifica nela. Glórias a Deus!

CONCLUSÃO

A mensagem à Igreja em Esmirna consistia em que os crentes permanecessem fiéis durante as provações, porque Deus estava no controle de tudo e eles poderiam confiar em suas promessas. Jesus nunca disse que se formos fiéis a Ele jamais teremos problemas, sofrimentos ou perseguições. Na verdade, devemos ser fiéis a Ele durante nossos sofrimentos. Somente assim nossa fé poderá se mostrar genuína. Permaneceremos fiéis se conservarmos nosso olhar em Cristo e naquilo que Ele nos promete para esse momento e para o futuro(ver Fp 3:13,14; 2Tm 4:8). Que a igreja de Esmirna nos sirva de exemplo e referencial de fidelidade a Deus, coragem e determinação. […] Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte. (Ap 2.10c-11).
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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço - Prof. EBD - Assembléia de Deus - Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
William Macdonald - Comentário Bíblico popular (Antigo Testamento).
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
Revista Ensinador Cristão - nº 50.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Comentário Bíblico Beacon - CPAD.
Comentário Bíblico NVI - EDITORA VIDA.
Rev.Hernandes Dias Lopes - Ouça o que o Espírito diz às Igrejas.

Publicado no blog do Luciano de Paula Lourenço

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