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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Licões Bíblicas 2° trimestre de 2012


      

Lições Bíblicas Jovens e Adultos do 2º trimestre/2012, que é 
“As Sete Cartas do Apocalipse: A Mensagem Final de Cristo à Igreja”.

O comentárista é o pastor Claudionor de Andrade.

Os temas semanais são:

Lição 1 – Apocalipse, a Revelação de Jesus Cristo;

Lição 2 – A Visão de Cristo Glorificado;

Lição 3 – Éfeso, a Igreja do Amor Esquecido;

Lição 4 – Esmirna, a Igreja Confessante e Mártir;

Lição 5 – Pérgamo, a Igreja Casada com o Mundo;

Lição 6 – Tiatira, a Igreja Tolerante;

Lição 7 – “Sardes, a Igreja Morta”;

Lição 8 – Filadélfia, a Igreja do Amor Perfeito;

Lição 9 – Laodiceia, uma Igreja Morna;

Lição 10 – O Governo do Anticristo;

Lição 11 – O Evangelho do Reino no Império do Mal;

Lição 12 – O Juízo Final;

Lição 13 – A Formosa Jerusalém.


Fonte: Blog Altair Germano

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Lição 10-Uma Igreja Verdadeiramente Próspera


INTRODUÇÃO

O que significa ser igreja? Essa pergunta deveria ser feita por toda agremiação que se diz cristã. Nem todas as igrejas que se dizem cristãs podem ser consideradas como tais de acordo com o parâmetro bíblico. Há quem defenda a prosperidade financeira como o critério de uma igreja verdadeira e abençoada por Deus. Na aula de hoje estudaremos a esse respeito, ressaltando que, uma igreja próspera é aquela que se pauta em conformidade com a Bíblia, a Palavra de Deus.

1. A VERDADEIRA IGREJA

A igreja - ekklesia em grego - é uma assembleia edificada por Jesus (Mt. 16.18), é um corpo que tem Cristo como cabeça (I Co. 12.17; Cl. 1.18), chamada para estar fora dos valores do mundo (Rm. 12.2) e composta por pessoas de todas as etnias e línguas (Cl. 3.11; Ap. 7.9). Os que estão em Cristo é uma nova criação (II Co. 5.17), participante de uma natureza divina (II Pe. 1.4), revestida do amor, o elo perfeito (Cl. 3.12-14) com o propósito de manifestar as grandezas daquele que a chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz (I Pe. 2.9). A igreja de Cristo é peregrina no mundo (Ef. 2.14-18), é cidadã dos céus, espera ansiosamente a Jesus Cristo (Fp. 3.20), por isso, não ama o mundo, já que está alicerçada no amor do Pai (I Jo. 2.15-17). Uma das marcas da igreja verdadeira é a comunhão - koinonia em grego - expressão exemplificada pela igreja de Jerusalém (At. 2.42), fundamentada no relacionamento comum em Cristo (I Co. 1.9). Essa koinonia inclui partilha tanto material quanto sacrificial (II Co. 8.1-5), sobretudo, sensibilidade para as necessidades dos domésticos da fé (Gl. 6.10). A unidade também é uma das características centrais da verdadeira igreja. A tendência humana, em razão do pecado, é criar facções, mas o desejo de Cristo é o de que todos sejam um (Jo. 17.11), que todos estejam unidos em um só pensamento e parecer (I Co. 1.10), ainda que na diversidade de dons e ministérios (I Co. 12-14; Rm. 12; Ef. 4; I Pe. 4.10). A divisão na igreja é problemática porque significa dividir a Cristo (I Co. 1.13), é uma demonstração de que seus membros não compreenderam as implicações do ministério (I Co. 3.5-20). A igreja é uma família, sendo Cristo o Primogênito entre muitos irmãos (Rm. 8.29), uma noiva que busca a pureza para o Seu amado (I Co. 11.2; Ap. 19.7), feita santa e inculpável (EF. 5.26,27).

2. A MISSÃO DA IGREJA VERDADEIRA

Ao contrário do que argumentam os adeptos da Teologia da Prosperidade, a missão precípua da igreja verdadeira é o crescimento espiritual, atingindo a plenitude de Cristo (Ef. 4.13). Para tanto ela deva se pautar pelo evangelho, a Palavra de Deus, que é o leite espiritual puro que conduz ao crescimento (I Pe. 2.2), que ilumina o caminho e guarda contra a tentação (Sl. 119.105) e purifica do pecado (Ef. 5.26), portanto, deva ser encorajada à santidade, à abstenção da imoralidade (I Ts. 4.4-8). A verdadeira igreja está em movimento, ela segue fazendo discípulos de todas as nações (Mt. 28.19), sendo testemunha fiel de Cristo, no poder do Espírito Santo (At. 1.8). Como corpo de Cristo, a igreja encarna-O (Cl. 1.15-20; 2.9), atuando em amor, não se deixando moldar aos padrões do mundo (Rm. 12.1). Sendo assim, a agenda da igreja não pode ser a do mundo, tendo em vista que sobre este impera Satanás (Ef. 6.10-18). A agenda da igreja não pode se alicerçar apenas em aspectos morais, denunciando o pecado, precisa também fazer o bem (At. 10.38), lembrando que Deus é Pai das misericórdias e Deus de toda consolação (II Co. 1.3-5). Talvez a igreja não seja capaz de modificar as estruturas sociais, mas poderá alterá-lo, agindo como sal da terra e luz do mundo (Mt. 5.13-16). Essa deva obedecer às autoridades (Rm. 13.1-13) e interceder por elas para que viva uma vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito (I Tm. 2.1-4), mas, em alguns casos, se fará necessário que a igreja resista a sistemas injustos (At. 4.19), isso quando Cesar ultrapassar seus limites (Mt. 22.21). Como consequência sobrevirá sobre ela a perseguição, que a conduzirá à bem-aventurança (Mt. 6.10) e ao sofrimento por amor a Cristo (II Tm. 3.12; I Co. 12.26; Hb. 13.3).

3. PROSPERIDADE VERDADEIRA DA IGREJA

Uma igreja verdadeiramente próspera é semelhante à igreja de Filadelfia, para qual o Senhor Jesus lhe dirigiu uma carta (Ap. 3.7-13). Ela sabe que Cristo conhece as suas obras, pois não nega o Seu nome através das ações (Ap. 3.8). Mesmo se encontrando ao redor de uma sinagoga de Satanás, não se deixa contaminar pelos benefícios mundanos (Ap. 2.9; 3.9), antes permanecer fieis à palavra, perseverante na doutrina, por isso será guardada na hora da provação (Ap. 3.10). Satanás é o enganador, e tem ludibriado muitas igrejas com suas propostas mundanas, resistidas por Cristo no monte da tentação (Mt. 4.1-11). Quando o Senhor vier arrebatar a Sua igreja, muitas daquelas agremiações religiosas que se dizem cristãs, mas que não se alicerçam na Palavra, antes seguem os anseios do mundo, ficarão para trás (II Ts. 2.9-12) A igreja verdadeira, entretanto, será levada para estar com Cristo, retirada do mundo por Deus antes da Tribulação (Jo. 14.1-3; I Ts. 4.13-18; I Co. 15.50-57). As “igrejas” da Teologia da Ganância já receberam seus galardões, tendo em vista que investem apenas no reino temporal. Mas a igreja verdadeiramente próspera colherá seus frutos na eternidade (Ap. 3.12). As “igrejas” pseudopentecostais se assemelham à igreja de Laodiceia, que também recebeu uma carta de Cristo (Ap. 3.14-22). As obras dessa igreja são conhecidas, pois nem são frias nem quentes, sem caráter ou identidade cristã, por isso será vomitada da boca do Senhor (Ap. 3.15,16). Instalada em uma cidade financeiramente próspera, a igreja de Laodicéia dispunha de uma medicina considerada avançada para a época, e da manufatura de roupas de lã, mesmo assim, Jesus a ela se dirige como pobre, cega, miserável e nua. Aconselha que essa compre, dEle, ouro refinado no fogo, roupas brancas para cobrir as vergonhas, e colírio para ungir os olhos e poder enxergar (Ap. 3.15-17).

CONCLUSÃO

Uma igreja verdadeiramente próspera não é aquela que tem uma arquitetura arrojada, instalações modernas, cadeiras confortáveis, sistema de condicionamento de ar. Uma igreja verdadeiramente próspera não é aquela que tem um patrimônio vultoso, que chama a atenção dos políticos pela sua imponência. Uma igreja verdadeiramente próspera é aquela que ama ao Senhor, que se pauta pela Sua Palavra, que O ama e que demonstra esse amor através da comunhão entre os irmãos. Uma igreja verdadeiramente próspera não prioriza as bênçãos terrenas, que o ladrão rouba e a traça corrói, mas as riquezas celestiais em Cristo Jesus, o qual se manifestará, ao Seu tempo, para dar o Seu galardão conforme lhe apraz.

BIBLIOGRAFIA

GETZ, G. A. Igreja: forma e essência. São Paulo: Vida Nova, 2007.

MULHOLLAND, D. M. Teologia da Igreja. São Paulo: Shedd Publicações, 2004.

Publicado no blog Subsidio EBD

Lição 10: Uma igreja verdadeiramente próspera


COMENTÁRIO

A expressão “Israel de Deus”, em Gálatas 6.16, divide a opinião dos estudiosos. Há os que acreditam que Paulo refere-se à Igreja, deduzindo que esta suplantou por completo a Israel nos projetos de Deus. Por outro lado, outros defendem que o apóstolo faz alusão, de fato, a Israel, e que a Igreja entrou no Plano da Salvação até que Deus cumpra seus propósitos com o Povo da Promessa.

A Bíblia de Estudo Pentecostal explica que a expressão “Israel de Deus” refere-se “a todo o povo de Deus debaixo do novo concerto”, isto é, a “todos os salvos, tanto judeus como gentios”. Vejamos por que a Igreja de Cristo é o Israel de Deus e que implicações tem este fato na doutrina da prosperidade.

I. O POVO DE DEUS NA VELHA E NOVA ALIANÇA

1. O Israel Nação. O Senhor elegeu Israel para ser a sua propriedade exclusiva (Êx 19.5,6; Dt 7.6,7). Por conseguinte, a nação hebreia deveria ser santa por ser sacerdotal, profética e real (Êx 19.5,6). Dessa forma, os judeus tinham por missão levar o nome do Senhor a todas as nações. Logo, tanto as bênçãos decorrentes da obediência como as maldições advindas da desobediência, na Antiga Aliança (Dt 27-28), devem ser entendidas no contexto da vocação de Israel.

O Senhor promete restaurar o seu povo através de uma “nova aliança” (Jr 31.31-34; Ez 36.26). Mas os judeus, devido à sua incredulidade e dureza de coração, vieram a rejeitar a Jesus como o mediador do novo concerto (Hb 9.15; 12.24; Jo 1.12). Por causa disso, o propósito de Deus de ter um povo que o representasse continuou com a Igreja de Cristo — o Israel do Novo Testamento. Isso não significa que Deus haja se esquecido do povo hebreu (Rm 11.2). Pelo contrário. Afirma Paulo que “todo o Israel será salvo” (Rm 11.26).

2. O Israel do Novo Testamento. A igreja é vista na Bíblia como a comunidade dos chamados para fora, “separada”. Paulo mostra que a Igreja entra no plano da salvação como um mistério (Ef 3.2-10; Rm 16.25-26; Cl 1.25-27). Tal mistério, explica ele, consiste no fato de a Igreja de Cristo ser o “povo de Deus” formado agora tanto por judeus como por gentios (Gl 6.16; Rm 2.28,29; Ef 2.14-22; Fp 3.3; 1 Pe 2.9). Como já foi dito isso não quer dizer que a Igreja tenha suplantado ou substituído a Israel. Paulo realça que Cristo é o “descendente” prometido por Deus, através do qual todas as nações da terra foram abençoadas com a proclamação das boas novas de salvação (Gl 3.16). Em Cristo, Deus não substituiu, mas deu continuidade ao processo de autorrevelação anteriormente iniciado no Antigo Testamento.

3. O povo único de Deus. Donald Hagner observa que a Igreja não assume o lugar de Israel, mas que Israel encontra sua verdadeira identidade na Igreja! O Novo Testamento revela que Deus, através de Jesus, renovou a aliança com seu povo e que nesse ato, tanto judeus como gentios formam um só povo. Ser parte da Igreja é reconhecer Jesus como o Messias — a plenitude das promessas divinas. Essa é a verdadeira prosperidade.

II. A IGREJA E SUA NATUREZA

1. Localidade e universalidade. Quando fazemos referência à igreja que está em uma determinada cidade, falamos do aspecto local da Igreja de Cristo (1 Co 1.2; At 13.1). Paulo também fala da universalidade da Igreja (1 Co 10.32). A Igreja é local, mas também é universal. Isto é, ela é formada por todos os crentes das mais diferentes culturas, raças e nações.

2. O ensino neotestamentário revela que a Igreja é una (Ef 4.4). Ela é um corpo e como tal seu funcionamento assemelha-se a um organismo vivo (1 Co 12.12). A Igreja é o Corpo de Cristo formado por todos os crentes regenerados em toda a parte do mundo através do sangue do Cordeiro.

3. A santidade é tanto posicional como progressiva. No primeiro caso, o crente é santo porque espiritualmente encontra-se em Cristo e, assim, participa de sua natureza santa. Todavia, no seu viver diário, o crente tem sua parte a fazer, isto é, ajustar-se ao que a Palavra de Deus ensina sobre um viver de pureza e integridade (2 Co 7.10).

III. A IGREJA E SUA MISSÃO

1. Adoração. Em sua primeira epístola aos Coríntios, Paulo dá diretrizes acerca de como deve ser o culto cristão (1 Co 14.26). Entre outras instruções, ele diz: “cada um de vós tem salmo”. Salmo aqui é uma referência ao hinário da Igreja Primitiva, embora saibamos que havia também expressões espontâneas de louvores e cânticos espirituais entre os primeiros crentes (Ef 5.19; Cl 3.16). A essência do culto cristão, portanto, é a adoração.

2. Instrução e edificação. No mesmo texto de 1 Coríntios 14.26, o apóstolo também diz que “cada um de vós tem [...] doutrina”. A palavra grega didaché, traduzida aqui como doutrina, é uma referência à instrução que era ministrada aos crentes através da exposição da Palavra de Deus. Toda igreja verdadeiramente bíblica necessita da exposição das Sagradas Escrituras. Pedro exorta aos crentes a desejarem ardentemente o genuíno leite espiritual capaz de dar crescimento para a salvação (1 Pe 2.2). É por isso que a igreja em Antioquia possuía mestres (At 13.1). O próprio Deus colocou-os na Igreja, visando o pleno desenvolvimento dos santos (Ef 4.11,12).

Paulo afirma que o propósito disso tudo é a edificação da Igreja (1 Co 14.3,26). Outro aspecto a ser observado é que, embora a Escritura mostre o lado comunal da Igreja Primitiva, o Novo Testamento não é avesso aos bens materiais desde que estes sejam usados para a glória de Deus, para a expansão de seu Reino e para o socorro dos mais necessitados (At 4.32-35). O exemplo de Barnabé é bastante significativo (At 4.36-37).

3. Proclamação. Uma igreja adoradora, instruída na Palavra e verdadeiramente próspera, tem como foco principal a proclamação do Evangelho de Cristo. A missão da Igreja é colocar em prática a Grande Comissão (Mt 28.19). Fomos chamados para sermos proclamadores das boas novas do Reino de Deus (1 Pe 2.9). Uma igreja que não prega e não evangeliza está longe de ser realmente próspera, por mais rica que seja.

CONCLUSÃO

A Igreja é o “Israel de Deus” e, como tal, tem a missão de representá-lo nessa terra. O importante não é apenas ser abençoado, mas ter plena comunhão com o Abençoador. Isso significa fazer parte do corpo místico de Cristo que é a sua Igreja. Celebremos o fato de sermos o Israel de Deus, mas não nos esqueçamos das responsabilidades que isso também nos traz. A igreja realmente próspera é aquela que cumpre plenamente a missão que nos confiou o Senhor Jesus.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

1° Ebdolescentes.Participem!

O evento acontecerá as 9 horas no Templo Matriz.